Olá!
Vamos de Victor Hugo hoje?
O poema de hoje foi dedicado pelo escritor e poeta francês Victor Hugo à sua falecida filha Léopoldine.
"Amanhã, ao amanhecer..."
Amanhã, ao amanhecer, quando de branco o campo se banha,
Eu partirei. Sei que você me vê, e sei que espera por mim...
Seguirei pelas florestas e cruzarei a montanha.
Não posso ficar longe de você tanto tempo assim...
Marcharei com os olhos fixos em meu pensamento,
Sem desviar minha atenção, sem ouvir qualquer ruído,
Só e desconhecido, costas encurvadas, as mãos num lamento,
Dia triste como a noite para mim, quando eu tiver partido.
Nem para o dourado da noite que cai eu olharei,
Nem verei as velas que para Harfleur descem em triste ardor...
E quando eu chegar, em seu túmulo colocarei
Um buquê de verde azevinho e urzes em flor.
(Victor Hugo)
Boa noite!
Bom dia!
Cida
Imagem da web
Hello!
Shall we go to Victor Hugio today?
Today's poem was dedicated by French writer and poet Victor Hugo to his late daughter Léopoldine.
"Tomorrow, at dawn ..."
Tomorrow, at dawn, when the field is bathed in white,
I will leave. I know you see me, and I know you wait for me ...
I will go through the forests and cross the mountain.
I can't stay away from you that long ...
I will march with my eyes fixed on my thought,
Without diverting my attention, without hearing any noise,
Lonely and unknown, hunched back, hands in a wail,
Sad day as night for me, when I'm gone.
I won't even look at the golden night that falls,
Nor will I see the candles that for Harfleur descend in a sad ardor ...
And when I arrive, in your grave I will place
A bouquet of holly green and heather in bloom.
(Victor Hugo)
Good night!
Good Morning!
Cida
Image from web
Demain, dès l’aube…
Demain, dès l’aube, à
l’heure où blanchit la campagne,
Je partirai. Vois-tu, je sais que tu m’attends.
J’irai par la forêt, j’irai par la montagne.
Je ne puis demeurer loin de toi plus longtemps.
Je marcherai les yeux fixés sur mes pensées,
Sans rien voir au dehors, sans entendre aucun bruit,
Seul, inconnu, le dos courbé, les mains croisées,
Triste, et le jour pour moi sera comme la nuit.
Je ne regarderai ni l’or du soir qui tombe,
Ni les voiles au loin
descendant vers Harfleur,
Et quand j’arriverai, je mettrai sur ta tombe
Un bouquet de houx vert et de bruyère en fleur.
Victor Hugo, extrait du recueil «Les Contemplations»
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