Olá!
Hoje irei deixar um texto de Ana Jácomo, é uma escritora carioca nascida em 1966...este texto diz muito de mim...
"Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Todo dia.
Esse jeito de ouvir além dos olhos, de ver além dos ouvidos, de sentir a textura do sentimento alheio tão clara no próprio coração e tantas vezes até doer ou sorrir junto com toda sinceridade.
Essa intensidade toda em tempo de ternura minguada. Esse amor tão vívido em terra em que a maioria parece se assustar mais com o afeto do que com a indelicadeza.
Esse cuidado espontâneo com os outros. Essa vontade tão pura de que ninguém sofra por nada.
Essa saudade, que às vezes faz a alma marejar, de um lugar que não se sabe onde é, mas que existe, é claro que existe.
Essa vontade de espalhar buquês de sorrisos por aí, porque os sensíveis, por mais que chorem de vez em quando, não deixam adormecer a ideia de um mundo que possa acordar sorrindo.
Pra toda gente. Pra todo ser. Pra toda vida.
Eu até já tentei ser diferente, por medo de doer, mas não tem jeito: só consigo ser igual à mim."
(Ana Jácomo)
Boa noite!
Bom dia!
Cida
Hi!
Today I will leave a text by Ana Jácomo, she is a carioca writer born in 1966... this text says a lot about me...
"Being sensitive in this world takes a lot of courage. Every day.
This way of hearing beyond the eyes, of seeing beyond the ears, of feeling the texture of someone else's feeling so clear in one's own heart and so many times it even hurts or smiles together with all sincerity.
This whole intensity in time diminished tenderness. This love so vivid in a land where most seem to be frightened more by affection than by rudeness.
This spontaneous care for others. This pure will that no one suffers for anything.
This longing, which sometimes makes the soul water, for a place that we don't know where it is, but that exists, of course it exists.
This desire to spread bouquets of smiles around, because the sensitive, as much as they cry from time to time, don't let the idea of a world that can wake up smiling.
For everyone. For every being. For all life.
I've even tried to be different, for fear of hurting, but there's no way: I can only be like myself."
(Ana Jácomo)
Good night!
Good Morning!
Cida
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