sábado, 31 de março de 2012

Texto-Ode à delicadeza


 

Achei este texto muito interessante , por isso quero compartilhar com vocês....


 

 

Ode à Delicadeza





Vivemos num Universo de sons e cores, mesmo que não possamos percebê-los com os olhos da matéria. Sons e tons os mais variados nos envolvem e são atraídos por nossas próprias vibrações pessoais, criando uma atmosfera diferente em torno de nós, a cada instante, pois viver é movimentar-se e a nossa mudança é constante. É mais ou menos como se cada ser tivesse uma cor predominante e emitisse um som característico.

Quando tocamos um instrumento qualquer, acordamos os sons e parece que criamos uma melodia, com os sons que sempre existiram antes de nossa chegada aqui no planeta e que continuarão a existir quando nos formos daqui. Mas a combinação que fazemos dessas notas melódicas é nossa criação. Podemos criar uma canção harmoniosa, que nos reporte ao Amor Infinito e também temos a capacidade de juntar notas musicais que nos reportem a regiões densas no astral inferior. Portanto, as músicas nos curam, nos equilibram, ou nos levam ao nosso inferno astral, com muita rapidez!

Nossas palavras são sons emitidos e também elas podem criar leveza, harmonia, ou suscitar desentendimentos, desequilíbrios. Estamos sempre criando à nossa volta, tenhamos ou não a consciência disto.
As mesmas palavras, a depender da entonação com que forem proferidas, podem soar como um elogio, ou como uma crítica...

Imersos num oceano de sons e tons disponíveis à nossa volta, vamos organizando tudo isto, a partir do nosso centro mais íntimo, de forma única e personalizada. E por este quadro, somos reconhecidos pelos irmãos desencarnados que convivem conosco, instantaneamente. Podemos nos esconder um pouco dos chamados "vivos", mas dos que já são apenas espíritos, jamais! Pensemos nisto de vez em quando, para que procuremos sempre ser mais verdadeiros conosco mesmos, pois não estaremos mentindo para os outros por muito tempo e muito menos para nós mesmos.

Pensando nisto tudo, veio à minha consciência a palavra DELICADEZA! Que tem a ver com a maneira de pronunciarmos as palavras, com a nossa música pessoal, com o tom que emanamos a partir de nossas emoções, mesmos daquelas que insistimos em esconder de todos.

Agir com delicadeza, com carinho, sabendo que a todo instante estamos construindo ou destruindo alguma coisa. Que somos responsáveis por cada passo que damos, pela direção que imprimimos a ele e pela forma que escolhemos para caminhar.

Por que não tentarmos viver com delicadeza? Com respeito e consciência, amorosamente? Buscando deixar pegadas claras nos nossos caminhos, sem que passemos por cima dos outros, como se eles nem existissem? Percebendo os limites de cada pessoa, procurando a não violência, mas buscando a delicadeza de atitudes, de palavras?

Os pássaros são animais símbolos desta delicadeza. O canto deles é harmonioso e sempre alegra os ambientes. Vários cantando ao mesmo tempo não fazem barulho, mas criam bela música. De um modo geral, a Natureza vive assim. Ondas vêm e vão, num barulho incessante e cadenciado, que nos acalma. O vento tem seu murmurar próprio, que nos embala como um acalanto. Os galos cantam, de madrugada -mas não nos deixam acordados por isto- antes nos acalmam.

Por que vivemos tão longe desta delicadeza? Achando-nos superiores a tudo que vive à nossa volta, será que vivemos da forma mais acertada? E se procurássemos nos integrar a tudo que nos cerca, será que não estaríamos num ninho acolhedor, ao invés de nos sentirmos constantemente perturbados pelo próprio meio ambiente que teimamos em criar?

Delicadeza - esta é a palavra que me soa como um mantra a ser lembrado constantemente como chave para a cura planetária tão urgentemente esperada. Uma atitude mansa e natural que não é contrária à firmeza, mas a contém.

Cada dia agindo de forma mais delicada, mais integrada e mais completa, mais unidos ao divino, estaremos criando um céu neste nosso planeta. Pois violência, o oposto disto, é separação, é exclusão, é destruição. Uma delicadeza amorosa é a receita para os nossos males e a cura das nossas tristezas!



Amiga d'alma
 (Anam Cara)




                                                           NAMASTE!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Tristeza...do que? por que? não sei...

Estou triste, coisa difícil de me acontecer ultimamente....mas hoje estou...como diz um amigo meu, sou uma pimentinha, mas tristeza estava fora de meu caminho fazia tempo...e hoje acordei assim...
será pela situação atual de minha saúde?(sofri uma queda e estou usando colete ortopédico) ou a tristeza já estava incubada e agora apereceu pra valer...não sei, só sei que estou triste...amanhã é outro dia, espero estar melhor...só deixarei esta imagem... imagem ...minha imagem agora, neste momento....


                                   Amiga d'alma
                        (Anam Cara)

                        

terça-feira, 27 de março de 2012

Sorria! Smile!

Embora seja muito conhecida, principalmente pelos mais velhos, esta música vale a pena ser postada, mais e mais vezes...muitas vezes...Sorria!Smile! ...




                   SORRIA

                         (Charles Chaplin)

Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá...
Se você apenas sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...
Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas...
Se você sorri
Com seu medo e tristeza
Sorriso e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir...
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro
Você descobrirá que a vida ainda vale



"Amiga d'alma"
(Anam Cara)


NAMASTÊ!
         

segunda-feira, 26 de março de 2012




 Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...


Amiga d'alma
(Anam Cara)

NAMASTÊ!

sábado, 24 de março de 2012

Ghost

·                                                                                                                                                 


                                                                                                                                                  GHOST

Quantas vezes temos a chance
de dizer o quanto amamos alguém…
que nada somos sem a pessoa amada,
mas achamos que não é necessário
que isso é bobagem… que não adianta nada…
mas a vida, com suas armadilhas
nos reserva surpresas gritantes
e quando menos esperamos
como num golpe fatal,
somos separados de quem tanto desejamos…
então faz-se o desespero…
a alma de quem se foi, sente um temor angustiante,
a alma de quem fica descobre, o que é dor
o que é agonia constante…
Mas a natureza, tão sábia
nos ensina uma lição…
Do outro lado da vida
quem partiu irá aprender
o que é o amor
o que é saudade
o quanto vale o bem querer
e quem sobreviveu a separação
na certa entenderá
que se for amor de verdade
o reencontro se fará,
porque o sentimento  sincero
vai além da eternidade
                                                      (A.D)

                                               "Amiga d'alma"
                                   (Anam Cara)

                                   NAMASTÊ
                          

quinta-feira, 22 de março de 2012

 



Dar não é Fazer Amor


Dar é dar.
Fazer amor é lindo,
é sublime,
é encantador,
é esplêndido,
mas dar é bom pra cacete.

Dar é aquela coisa
que alguém te puxa os cabelos da nuca,
te chama de nomes que eu não escreveria,
não te vira com delicadeza,
não sente vergonha de ritmos animais.

Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.

Dar sem querer casar,
sem querer apresentar pra mãe,
sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.

Dar porque
o cara te esquenta a coluna vertebral,
te amolece o gingado, te molha o instinto.

Dar porque
a vida de uma publicitária em começo de carreira
é estressante, e dar relaxa.

Dar porque
se você não der para ele hoje,
vai dar amanhã, ou depois de amanhã.

Dar sem esperar ouvir promessas,
sem esperar ouvir carinhos,
sem esperar ouvir futuro.

Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para as mais desavisadas, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazia.

Dar é não ganhar.
É não ganhar
um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro
quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar,
para apresentar pra mãe,
pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que cê acha amor?".

Dar é inevitável,
dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda,
muito mais do que qualquer coisa,
uma chance ao amor, esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa,
cura o mau humor,
ameniza todas as crises e faz você flutuar
o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua.

Se você for chata, suas amigas perdoam.
Se você for brava, suas amigas perdoam.
Até se você for magra, as suas amigas perdoam.
Mas... experimente ser amada."




Autoria de Luís Fernando Veríssimo




                                                                 " Amiga d'alma"
                                                                   (Anam Cara)

                                                                   NAMASTÊ!

domingo, 18 de março de 2012

Seu amor....

Lendo um site, me deparei com este texto ,muito interessante
para os  dias de hoje, onde  todos correm em busca de alguma coisa e, esquecem de amar de verdade...de ser feliz.
Boa leitura!
NAMASTÊ







Seu amor é do tipo impossível?

:: Rosana Braga ::

Algumas pessoas, e em especial alguns poetas, costumam enxergar algo de muito belo, sublime e até nobre em cultivar um amor do tipo platônico, daquele que precisa ser vivido à distância, somente na fantasia, nos mais profundos recônditos da mente e do coração do tal amante.

Em geral, esse tipo de amor é direcionado a pessoas que, até segunda ordem, são "impossíveis". Sim, aquelas de quem, por quaisquer razões, não se pode aproximar; seja por estar fisicamente muito distante, seja por representar um alto risco, um perigo iminente. Pode ser o chefe, o namorado da melhor amiga, a mulher do tio e até as ditas celebridades, aquelas que vivem numa realidade muito, muito diferente de quem as ama. Enfim, pessoas comprometidas ou indisponíveis.

Como tema de poesia, convenhamos, dá mesmo "pano pra manga". Rende. Porém, no dia-a-dia, se você anda mirando por tempo demais ou, pior, por vezes demais em corações proibidos, é hora de rever suas crenças sobre poder realmente ser feliz no amor.

O fato é que todos nós temos crenças que, em última instância, exercem influência significativa sobre nossas escolhas mais íntimas. Ainda mais quando estão inconscientes, ou seja, quando nem imaginamos que estamos sendo guiados por elas. E quanto menos nos conhecemos, quanto menos observamos nossas ações e a dinâmica que estabelecemos nas relações que vivemos, menos teremos noção de quais crenças estão determinando quem atraímos e quem repelimos!

Por isso, se você costuma se descobrir apaixonado por pessoas com quem já sabe que, por maior que possa ser o seu desejo, não vai rolar... então, é hora de questionar a si mesmo e, em silêncio, esperar a sua resposta chegar: por que será que você anda preferindo justo o que não é possível? Por que será que você está relacionando amor com dificuldade, dor, angústia e frustração?

Será que, bem lá no fundo, não tá rolando um super medo de se interessar por alguém disponível e, diante da possibilidade real de se envolver, não saber o que fazer, como agir, como demonstrar o que você sente e quem você é? Ou talvez você esteja tão bem acomodado nesse lugar de quem não tem sorte no amor que já não saberia o que fazer caso se desse conta de que a sua sorte é você quem faz?

Enfim, os motivos que podem levar alguém a escolher os caminhos mais improváveis e tortuosos na busca pela felicidade e realização no amor podem ser muitos e dos mais variados. E se esse é o seu caso, a única pessoa que pode descobrir que motivos são os seus é você mesmo!

A minha sugestão é para que você ao menos se olhe, ao menos se questione, ao menos tente perceber qual é o seu medo. A que você está se apegando? Que porta ainda falta abrir dentro de você para que o amor flua leve, livre e solto em sua vida?

E esteja certo de que, mais cedo ou mais tarde, sem se intimidar diante do seu direito de ser feliz, você se descobrirá amando bem de pertinho e bem de verdade, com todas as bênçãos do Universo e daqueles que mais são importantes em sua história!

  "Amiga d'alma"
 (Anam Cara)